Uma vez uma criança disse: “Professora, escreve na agenda que a lição tem que ser feita com a família?”. A professora entendeu, foi lá e alterou o bilhete pedindo que a entrevista fosse feita com os pais. No dia seguinte a criança chegou triste dizendo: “Não adiantou nada. Meu pai ficou olhando no celular e me disse pra anotar a resposta que ele ia ditar. Ele nem conversou!”
Bom, gente… Eu sei como a vida é. E eu sou a primeira a defender que não é possível – nem é bom – a criança ter atenção dos adultos o tempo todo. Ela precisa saber que na maior parte do tempo todos estaremos envolvidos em outras atividades.
Mas as crianças precisam de tempo presente de verdade. Precisamos nos lembrar que estar ao lado nem sempre é estar presente. As crianças percebem quando, ainda que por um curto período, sua atenção é verdadeira e real.
Susanna Wesley foi mãe homeschooler de 10 crianças. Sim. Ela deu à luz 19 filhos, mas somente dez deles chegaram à vida adulta. Entre a rotina que ela criou para tornar isso possível estava, além de um ambiente de rigorosa disciplina, o fato de que ela separava uma horário por semana em que dava atenção exclusiva a cada filho.
Parece pouco, mas imagino que as crianças ansiavam por este tempo de uma ou duas horas em que poderiam conversar com sua mãe sabendo que ela estava ali de fato presente.
Nosso desafio maior não é dar conta de tudo, mas reduzir para dar conta do que é essencial.
Por todo este ano focaremos muito nisso com quem estiver fazendo parte da nossa Academia: como tornar mais simples a nossa vida focando no que é essencial e que traz resultados. E que Deus nos ajude a estar presente de verdade na vida daqueles a quem amamos.
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