😢 Juventude Roubada: de que lado seu filho estaria?

Você já se perguntou o que leva um jovem – ou até mesmo uma pessoa adulta – a abandonar seu raciocínio, seus princípios, sua família e amigos para seguir uma seita que lhe roube a vida?

Alguns dias atrás o Paulo estava assistindo a um documentário sobre uma seita que se formou em uma universidade, levando um pequeno grupo de jovens a isolarem-se voluntariamente do mundo ao serem dominados e explorados por um homem chamado Larry Ray, que era pai de uma das alunas.

Geralmente eu não gosto de ver esse tipo de assunto, porque me deixam mal. Mas, nesse caso, quando vi estava ali assistindo. Por algumas razões:

PRIMEIRO: Diferente de outros casos conhecidos, como o culto liderado por Jim Jones, ou o Heaven’s Gate, que aconteceram já há algumas décadas, este é muito recente, tendo começado em 2010 – o que me levou a perguntar: mas como, ainda hoje, pessoas se deixam enganar por algo assim?

Talvez você pense que pessoas que são manipuladas dessa forma vêm de famílias problemáticas ou têm alguma limitação de raciocínio. Eu, pelo menos, pensava algo assim.

Até que vi, ABSURDADA, que uma das vítimas tinha um perfil totalmente diferente daquele que eu imaginava. Uma mulher de 30 anos muito inteligente, graduando-se em Medicina com residência em Psiquiatria. Filha de imigrantes no Estados Unidos, aprendeu a vencer os problemas da vida e trabalhar com determinação e esforço. E, o que mais me espantou, era uma pessoa alegre, doce, amada pelos pais e amigos.

Então novamente eu pergunto: como alguém assim se torna vítima de uma manipulação a ponto de sofrer, por dez anos, tortura psicológica e física?

Aqui temos, talvez, alguns dirão: “É isso que a universidade faz com a cabeça dos jovens. A culpa é da universidade e esses professores cheios de ideologias.”

Mas permitam-se considerar algo aqui, porque agora vem o segundo fator intrigante que me chamou a atenção e me fez querer entender melhor tudo isso:

Tudo começou quando Larry Ray, pai de uma das alunas, veio passar alguns dias na casa onde alguns estudantes moravam. O interessante é que quando ele começa a agir para conquistar a mente dos jovens, alguns dos alunos simplesmente não aceitam cair na conversa dele, nem se sentem influenciados por seu carisma e brilhantismo. 

Então eu pergunto: por que alguns jovens caíram na armadilha e outros não? 

Talvez alguns aqui se lembrem de um texto que eu escrevi em 2015, chamado O outro lado do bullying”, onde tratei sobre o fato de que algumas crianças e jovens não são vítimas de bullying, porque têm um certo “escudo” contra esse tipo de ataque.

E é este último ponto que me move a falar hoje com vocês aqui, começando com essa pergunta: se seus filhos tivessem contato com uma pessoa com alto poder de manipulação psicológica, de que lado eles estariam? Seriam eles parte daqueles que foram manipulados? Ou estariam entre os que desde o início perceberam quem aquele homem era?

E quando leio sobre Larry Ray e outros líderes de seitas, meu pensamento é o mesmo que já me ardia o coração quando eu estava ainda na faculdade: será que o tipo de educação que oferecemos é o bastante para proteger de verdade essas crianças? O que fazer para que ao chegar à vida adulta eles não permitam que suas mentes sejam confundidas dessa forma?

Vou dizer a vocês uma coisa: eu trabalho com crianças e adolescentes há mais de vinte anos. Esse período, obviamente, me permitiu acompanhar o desenvolvimento e os caminhos que alguns deles tomaram na vida. E o que mais me impactou, nessa jornada, foi perceber que conhecimento não é o bastante para saber viver. E aqui não falo só sobre conhecimento acadêmico, mas também conhecimento moral e até cristão. 

Sim, porque nesse tempo eu vi crianças e adolescentes que conheciam muito sobre Deus, mas em dado momento da adolescência ou juventude se perderam totalmente – inclusive de si mesmos. Eles conheciam as histórias e ensinos da Bíblia (declamavam de cor capítulos inteiros, inclusive), venciam concursos bíblicos, participavam de encenações e sabiam responder tudo sobre como relacionar os princípios cristãos com os tópicos que estudávamos em sala de aula. E ainda assim, isso não os impediu de serem levados pelas confusões desse mundo. 

Amigos, são duas as coisas que eu insisto em defender no meu trabalho como pedagoga cristã:

1 – Educação Acadêmica precisa ser levada a sério, sim. Leitura, Matemática, Raciocínio Lógico… Tudo isso é parte fundamental da formação de uma pessoa e não acontece por mágica – é preciso estudo, técnica, currículo, planejamento… E aqui nós trabalhamos tudo isso com seriedade, porque enrolação já existe demais na pedagogia moderna.

2 – Mas, igualmente importante, é saber que precisamos preparar nossas crianças para a vida – inclusive para lidar com os males desse mundo. Educar o caráter é algo essencial para a vida! Inclusive, sim, para quem está formando filhos cristãos. Porque a educação cristã também envolve mais do que apenas conhecer intelectualmente; é preciso aprender a amar e temer a Deus, e aprender a conhecê-lo “por com Ele andar”. 

Se você ainda não trabalha – INTENCIONALMENTE – o caráter de seus filhos, comece hoje! Sente-se e escreva as áreas em que percebe que cada um dos seus filhos tem maior dificuldade. Pense como pode ajudá-lo a se tornar forte na fé, nas emoções, no caráter, no intelecto e em todas as outras áreas. 

E se quiser ajuda para isso, venha conhecer o Programa Filhos Fortes.

Nesse programa você encontrará orientações práticas em forma de aulas curtas, para trabalhar a força de seus filhos em 10 áreas, mesmo que você tenha pouco tempo no seu dia a dia. 

Conheça o Programa e venha fazer parte:

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